Dia desses, jantando com um grupo de amigas, começamos a falar sobre relacionamentos.
Papo vai, papo vem, uma delas, casada há 7 anos, admitiu em tom de desabafo que, para ela, casamento ideal mesmo seria passar a semana inteira sozinha e só ver o marido no final de semana. Ou, ainda melhor: ver o marido um fim de semana sim, o outro não.
Eu, moderna que sou, confesso que entendo o propósito da ideia: às vezes é preciso ficar uns dias longe para valorizar quando se está perto.
Mas aquilo foi praticamente um insulto para uma outra, mais carente, que esbravejou na hora:
Nossa, mais você não sentiria falta dele? Eu jamais conseguiria.
E a polêmica rendeu pano para a manga… O garçom trouxe a comida, voltou para retirar os pratos, e nós estávamos ainda discutindo a vida marital da colega.
Mesmo depois de longos minutos em cima do assunto, a nossa mesa – claro – não chegou a nenhum consenso sobre o um modelo de relação mais correto.
E nem poderia.
O que funciona para um, não funciona necessariamente para o outro
Estamos tão acostumados a escutar os conselhos e recomendações dos mais velhos, a encarar o que a sociedade prega como certo, que acabamos esquecendo que não existe uma única fórmula mágica para alcançar a felicidade a dois.
Seres humanos não são joguinhos de montar. E quem dera viessem com manual de instruções… Bem pelo contrário: eles são peças complexas e as suas relações mais complexas ainda!
Imagine, então, quando juntamos duas pessoas, cada uma com todas as suas particularidades e características bem peculiares, para passar “o resto da vida” juntas?
Exatamente! Fica mais complicado que cálculo aritmético.
Por isso, pare de perder tempo sonhando com um relacionamento ideal aos olhos alheios. Ele simplesmente pode não funcionar para você.
Tem gente, por exemplo, que não faz questão de exclusividade e prefere abrir a relação para deixar uma terceira pessoa entrar.
Você pode até achar bizarro (e confesso que eu também jamais conseguiria namorar assim), mas o fato é que, para alguns casais extremamente seguros, que estabelecem regras e botam as cartas na mesa, o relacionamento aberto pode funcionar, sim.
Tem quem diga, inclusive, que abrir o namoro foi o “gás” que faltava. Já para outros isso é totalmente inviável.
E tudo bem, ninguém está errado.
Tem gente que não liga para a diferença absurda de idade, ou de classe social, ou de nível intelectual. Que convive bem com um parceiro que é completamente o oposto.
E tudo bem. Se fulaninho é realmente feliz, mesmo com tanta disparidade, quem sou eu para julgar?
Tem gente que namora um parceiro soropositivo e é muito bem resolvido com isso. Quantos casais sorodiscordantes vivem um relacionamento super saudável por aí? Já outros, jamais aceitariam o fato de conviver tão de perto com o risco de contaminação.
E tudo bem. De novo, ninguém está errado.
Tem quem namore à distância e mantenha uma relação feliz apesar dos quilômetros que separam o seu mozão.
E tudo bem. Se funciona, é o que importa.
Tem quem dispense a penetração durante o sexo e curta mesmo só o gouinage. E tem quem nem faz um ou outro, que se contenta só em dormir de conchinha.
E tudo bem. Se funciona, é o que importa.
Tem casal que gosta de dormir em quartos separados, enquanto outros consideram isso um sinal claro de que as coisas vão mal no casamento.
E nada a ver. Se funciona, é o que importa.
Azar que os outros achem estranho. Azar que o povo comente, julgue, bote o dedo na cara só porque, em algum ponto, o seu namoro foge um pouco do normal.
Quem foi que disse que o convencional é o certo, você pode me dizer?
Não existe certo ou errado
Não adianta querer enquadrar o que cada um vive em expressões como “relacionamento ideal”, “casamento prefeito” ou “namoro dos sonhos”.
Todas as relações são completamente variáveis e não cabem em verbetes. Às vezes, é melhor sentir do que ficar explicando.
Um namoro não é e nem nunca será igual para todos os casais. Cada um tem suas regrinhas. Cada um sabe o que pode magoar o outro. Cada um sabe qual é o seu limite.
A pergunta não é como deve ser um relacionamento para dar certo, mas sim como deve ser um relacionamento para dar certo para você.
Se te faz feliz, então é mais do que certo.
Tão simples, tão óbvio, mas muitas vezes nos perdemos em meio a normas impostas pela sociedade e conselhos alheios.
Não é uma questão de bom ou ruim, e sim de estar de acordo com valores e personalidade de cada um.
Estranhas ou não, relações positivas são aquelas em que as pessoas estão bem consigo mesmas. E ponto.
Relacionamento é feito de duas pessoas
Aliás, é sempre bom lembrar que são duas pessoas, não uma.
Aí que mora o perigo: não há certo nem errado enquanto os dois estiverem felizes. Se essa felicidade não for compartilhada, me desculpe, mas o seu relacionamento não é ideal. Nem certo. Nem normal.
Você realmente não deve satisfações sobre a sua relação à sociedade, aos seus amigos, ou até à sua família. Mas, se tem alguém com quem você deve prestar contas, sim, esse alguém é aquele que dorme do outro lado da cama.
Se você decidiu viver uma vida a dois, então essa vida deve ser discutida em conjunto, sim.
Lembre-se: o diálogo é peça-chave para determinar o sucesso ou o fracasso de uma relação.
Por isso, converse, discuta, rediscuta, defina. E, se vocês chegarem a conclusão de que querem algo diferente do “convencional,” não tenham medo nem receio de construir isso juntos.
Foda-se a opinião dos outros.
Se funcionar para vocês, então é o ideal a se fazer.
O resto é só o resto.
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Pois é…
Preciso dizer para você que, sim, você pode se tornar uma pessoa completa e estar namorando mês que vem.
Já aviso que não será fácil. Você precisará rever certas atitudes, quebrar paradigmas e se deixar envolver como nunca fez antes. Mas, sim, é absolutamente possível.
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