– E os namorados?
– Estou solteiro no momento…
– Ahh, que pena. Logo aparece alguém.
Quando não são os famosos cantando “Fundamental é mesmo o amor. É impossível ser feliz sozinho…”, tem sempre aquela tia velha que decide humilhar no almoço de família com a clássica pergunta do status civil.
E como se já não bastasse, volta e meia divulgam alguma pesquisa dizendo que as pessoas comprometidas são mais saudáveis, ou que quem pratica sexo com frequência tem mais sucesso profissional.
Daí você vê aquele seu amigo que sempre foi enrustido casando, o outro que era um boy erro nos tempos de colégio namorando um cara bem gato, e até aquela que era a puta convicta da balada rendida ao relacionamento sério. Todos parecem vencer no game do amor, enquanto você não consegue sair nem da primeira fase do jogo…
E não adianta fazer a linha “solteiro convicto”, ou em um “relacionamento sério comigo mesmo” para fingir estar de boa com tudo isso. Sejamos bem sinceros: a maioria das pessoas não é solteira por opção, mas sim por falta de uma BOA opção.
Claro que o jargão popular é muito verdade: “antes sozinho, do que mal acompanhado”.
Mas atire a primeira pedra quem deixaria passar a paixão mais avassaladora, pela pessoa mais incrível do mundo, quase desenhada pela imaginação, a troco da tão lindamente vendida “solteirice satisfeita”.
Difícil, hem!
Mais difícil que isso só mesmo entender como que com tanto boy legal, solteiro e com os exames em dia aí fora, você continua apenas se envolvendo com os errados.
Qual seria a explicação?
Falta de sorte? Dedo podre? Imã para trastes? Será?
Não, gato!
Por mais que você insista em jogar a culpa no mundo, sinto em dizer que o único responsável pela sua atual realidade é você mesmo.
E não me entenda mal: está tudo bem estar solteiro.
É sério.
O problema é mesmo quando você quer muito ter alguém, e se autossabota.
Mas, para entender melhor o que pode estar acontecendo, te convido a fazer toda uma linha flashback e embarcar comigo em uma rápida viagem de volta ao passado.
Preparado?
O que os traumas na infância têm tirado de você?
Normalmente, as pessoas associam gay a sexo. Por isso, é muito difícil aceitar uma criança como gay.
Desde pequenos, os meninos são educados para pertencer à cultura masculina: gostar de futebol e carrinhos, se interessar por mulheres e ser o machinho da casa.
Aprendendo a esconder o interesse repentino por outros menininhos, você foi ensinado a não ser honesto consigo mesmo. E isso pode explicar muito sobre como você age hoje em questões de relacionamento.
Quando criança, você acredita no que os adultos falam, não é? Eles estão sempre corretos, afinal!
Como, então, desconstruir tudo que você aprendeu e construir uma vida nova?
Talvez, você tenha aprendido que não poderia brincar de bonecas. Você também pode ter sido ensinado a não cruzar as pernas e não andar de maneira mais delicada. Entendeu que era melhor engrossar a voz para tentar disfarçar sua real identidade dos familiares e coleguinhas.
E mesmo com todos os esforços, algum dia foi alvo de piadinha em função da sexualidade escondida, acertei?
Pois é!
É óbvio que nem todos os gays gostavam de brincar de bonecas. É óbvio que muitos gays gostavam (e ainda gostam) de futebol, sim. Assim como é evidente que nem todos andam ou falam de maneira mais afeminada. Sabemos que esses são estereótipos completamente equivocados.
Mas o que todos, sim, têm em comum é o fato de crescer sem entender bem o que está acontecendo com eles. Sem entender bem como é possível que se sintam atraídos pelo mesmo sexo.
Gays não crescem sendo eles mesmos
Desde cedo, é ensinado que homens namoram mulheres. Que casam. Quem têm filhos. E que, no mínimo, o mesmo é esperado de você.
Na escola, ninguém fala sobre homossexualidade. Muito menos em casa. Até pouco tempo atrás não se falava nem nas novelas, quem dirá nos programas infantis…
Aliás, quem dera existisse um aula obrigatória de sexualidade, já nos primeiros anos de vida. Que alguém aparecesse na frente do quadro negro e dissesse mais ou menos assim:
“Olha, meu querido, você pode gostar de mulher. Mas pode gostar de homem também. Aliás, você pode gostar dos dois se quiser, viu? Você pode gostar de se vestir de mulher. Pode até sentir que está no corpo errado. E pode querer se relacionar com mulheres, mesmo mudando para o corpo de mulher. Tá tudo bem, tudo certo.”
Mas não é o que acontece.
Para um menino gay, não é dada outra possibilidade se não ser hétero. E daí, claro, ele cresce acreditando que só assim poderá ser considerado “normal”.
Que só assim poderá ser aceito. Ser amado. E, principalmente, que só assim poderá estar PROTEGIDO.
Sim. Afinal, na sociedade homofóbica e machista em que vivemos, ser gay ainda é um ato de coragem.
A verdade é que muitos percebem desde cedo que são diferentes. Então, como forma de escudo, se escondem. E sacrificam a própria espontaneidade por conta do medo.
Só que, um dia, a vida adulta chega. E, com ela, vem a difícil tarefa de entender o que nisso tudo é você de verdade, e o que são máscaras que você criou para se proteger.
Complicado, não?
As consequências desses traumas na infância podem ser bem maiores do que você imagina. Elas podem ocasionar sentimentos de raiva e amargura, dificuldades em confiar nas pessoas e, inclusive, tendência a ser solitário.
Tudo isso impacta diretamente no modo como você se relaciona com outros caras e no quão aberto está para um relacionamento sério. Na prática, o que acontece é que você pode estar constantemente se auto boicotando.
Veja se alguma dessas situações lhe parece familiar:
#1. Você espera um boy bater na porta com uma lista infindável de qualidades que pediu para o Papai Noel no último Natal, sem se dar conta de que nem Papai Noel nem o tal boy existem;
#2. Você, inconscientemente, procura apenas homens com os quais sabe que nunca teria algo mais sério, ou porque não têm nada a ver com você, ou porque não são assumidos e, às vezes, têm até uma vida dupla, ou, finalmente, porque são do tipo que quer sexo e nada mais;
#3. Você encontra aquele boy legal, com quem gostaria de ter algo mais sério, mas acaba, sem perceber, criando diversas situações para que ele se afaste;
#4. Você tem medo de ser feliz e não se permite conhecer alguém legal de verdade.
Antes de se relacionar com alguém, você precisa aprender a se relacionar consigo mesmo
Essa é a grande verdade que nunca ninguém te contou:
Quem não tem um caso de amor consigo mesmo, jamais terá um caso de amor saudável com os boys.
Quem dera se já na saída do armário você tropeçasse em vários potenciais namorados, todos já de pau duro e prontos para te encher de amor. Mas a vida real não é assim, darling.
Você diz que quer um namorado, mas será que está preparado de verdade? Será que você já aprendeu a se relacionar?
Tanta gente pedindo dica de como conquistar o boy e pouquíssima gente focando naquela relação que mais importa. A única que, certamente, vai durar até o fim da vida:
Você com você mesmo.
Então, pare de achar que os astros vão se alinhar a seu favor e um relacionamento dos bons vai bater na sua porta:
Não vai!
Você não, simplesmente, continua tendo as mesmas atitudes e, um belo dia, esbarra no parceiro certo por aí.
Nada disso. Esqueça isso!
Primeiro, você se torna o homem que atrai o parceiro certo.
Sim, você se torna o homem que sabe se relacionar com o parceiro certo.
Que conhece o seu valor e sabe se valorizar. Que vive de acordo com os seus objetivos e princípios. Que sabe controlar as suas emoções. Que tem orgulho de quem é.
E principalmente:
Que não aceita nada menos do que merece.
Exatamente.
Quando você se transforma na melhor versão de você mesmo, você atrai pessoas compatíveis.
Leia também:
[Aqui como saber se vocês são compatíveis e têm futuro juntos (se faltar isso, vai dar ruim)]
4 perguntas para você se analisar:
1. Você está bem resolvido com o seu passado?
2. Você curte a própria companhia? Vê prazer nos momentos em que está sozinho?
3. Você se aceita?
4. Você é feliz?
Entenda:
A gente não tem que se jogar em relações achando que as pessoas vão resolver os nossos problemas.
Porque elas não vão!
Se você respondeu “não” a alguma dessas perguntas, é bem provável que você esteja buscando alguém para tampar seus vazios internos.
E adivinhe?
Não vai funcionar!
É como se você estivesse tomando remédio para febre todos os dias da sua vida, ao invés de entender o porquê dessa febre, para tratar a raiz do problema.
Faz sentido?
Não tem jeito:
Você nunca vai ser completo esperando que um outro cara te complete…
Homofobia internalizada, medo de relacionamento, falta de autoconfiança… Seja qual for o seu problema, essas questões não se resolvem sozinhas. E, quanto mais tempo você demorar para solucioná-las, mais se afastará da sua real felicidade.
Mas, no momento que você se empodera, que turbina a sua confiança e sabe transmitir o seu valor…
Daí você se torna quase magnético. Quem não gostaria de estar com uma pessoa assim?
Pois é.
A atração vira uma mera consequência.
E se eu te disser que conquistar um relacionamento de verdade só depende de você?
Você está disposto a virar essa página e, finalmente, sair do grupo dos solteiros? Você não quer ficar para apagar a luz, não é mesmo?
Já imaginou se alguém dissesse que é possível melhorar a autoestima, superar as armadilhas mentais e se tornar um homem altamente irresistível?
Pois é…
Preciso dizer para você que, sim, você pode atrair o cara que você quiser.
E não importa se você é gordo, magro, feio ou bonito…
Quer saber como?
Descubra o IRRESISTÍVEL, primeiro programa do mercado brasileiro que ajuda você, homem gay, a desenvolver as suas habilidades sociais, ser mais carismático, autoconfiante e atraente.
São instruções diretas e fáceis de colocar em prática.
Ao aplicar essa sequência de atração irresistível em qualquer homem, você verá a rapidez com que ele te verá com outros olhos.