Dizem que poucas coisas na vida são mais complicadas que um relacionamento a dois. Mas, como o ser humano gosta mesmo é de um desafio, resolveu levar a questão a um outro nível: o relacionamento aberto.
Para os adeptos à prática, amor não se divide, se multiplica. E engana-se quem pensa que estamos falando do pensamento de uma minoria…
A maioria dos casais gays hoje está em um relacionamento aberto!
Sim, você leu bem!
No Brasil eu não sei, mas pelo menos essa é a realidade dos australianos. Uma pesquisa realizada pela Universidade de New South Wales revelou que 32% dos entrevistados vivem esse tipo de união.
O estudo entrevistou 2886 homens que fazem sexo com homens. A diferença é pequena. Os que estão em uma relação monogâmica somam 31%. Na sequência, aparecem os que disseram praticar apenas sexo casual (23%) e os que não estão com a vida sexual ativa (14%).
Talvez pela liberdade sexual ou pela ideia de que dois homens têm necessidades carnais mais afloradas, o fato é que casais gays têm mais propensão a estarem em relacionamentos abertos que em estritamente monogâmicos.
Mas será que é mesmo possível separar amor e sexo?
Definindo as regras
Primeiro, esclareçamos a definição: ter um relacionamento aberto não significa sair por aí pegando todo mundo de maneira desenfreada, mas sim estar disponível para conhecer, beijar e, quem sabe, até transar com outras pessoas interessantes.
É claro que isso demanda tempo e muita, mas muita conversa. Se você é o tipo de pessoa que não gosta muito de discutir o relacionamento (vale frisar que discutir não quer dizer brigar, mas sim conversar), é melhor pensar duas vezes antes de se aventurar por esse caminho.
Quando, onde e com quem são perguntas mais específicas, que vão depender de cada relação.
Vocês podem ficar com outras pessoas apenas quando não estiverem juntos, ou somente quando estiverem juntos. Podem estabelecer limites geográficos: apenas em casa ou em lugares sem amigos em comum. Podem estabelecer regras: apenas com pessoas desconhecidas, apenas se contar depois para o outro…
As especificidades de cada acordo ficam a critério dos envolvidos.
Seja qual for o caso, o que interessa é que não há traição, uma vez que é algo pré definido entre o casal. Um ama o outro, mas desejam ter outras paixões fora do namoro, que supostamente teriam um prazo curto e jamais atrapalhariam a relação.
Ok, entendido.
Ou, nem tanto… Se na teoria já parece complicado, na prática é mais difícil ainda!
Um é pouco. Dois é bom. Três é demais?
Será que é mesmo possível amar tanto um boy a ponto de querer que ele viva outras paixões, conheça novas pessoas e depois volte para os seus braços na certeza de que ninguém é mais importante para ele do que você?
Para alguns casais extremamente seguros, que estabelecem regras e botam as cartas na mesa, pode até funcionar. Mas, se esse não é o seu caso, melhor desistir da ideia …
Você e seu parceiro correm o risco de se apaixonar por outra pessoa, ele pode ter mais química com o outro do que com você e daí já sabe qual o final da história, não é? Alguém acabará chupando os dedos.
É bem verdade que ninguém está livre de sentir o coração bater mais forte por outro boy magia, sendo o relacionamento aberto ou fechado. Pode acontecer na fila do banco, no meio do supermercado, no caminho para o trabalho, ou até dentro do trabalho. Aliás, se os escritórios falassem…
Agora, abrir as portas da relação é o mesmo que aumentar as chances de um novo amor entrar sem nem tocar a campainha, concorda?
Às vezes, quando um namoro não funciona mais, é hora de partir para próxima. Não recicle algo que você não quer usar mais com a justificativa da relação aberta.
Não é para quem quer. É para quem pode
Em tempos de relacionamentos abertos, fechados, semiabertos, com poliamor, entre tantos outros que eu provavelmente nem sei que existem, é preciso ter a consciência de que namoros fora do “convencional” até funcionam, mas não para qualquer um.
Para brincar com fogo você não pode ter medo de se queimar. Os relacionamentos abertos que dão certo são aqueles em que as duas pessoas se sentem bem, em que a abertura melhora a relação dos dois. Sempre dos dois. E nem todo mundo tem esse perfil.
Não me parece ser uma questão de bom ou ruim, mas sim de estar de acordo com valores e personalidade de cada um. Muitos dirão que abrir a relação foi o “gás” que faltava. Já para outros isso é totalmente inviável.
E tudo bem, ninguém está errado.
Lembre-se: o modelo de relacionamento correto mesmo é aquele que funciona para você.
Em busca de relacionamento fechado e sério?
Então, que tal agora saber mais sobre como arrumar um namorado no menor tempo possível e evitar mais frustrações amorosas?
Você pode se tornar irresistivelmente atraente para os outros homens, apenas desenvolvendo algumas características e tomando as atitudes certas.
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