Como melhorar a sua autoestima – 3 exercícios práticos para ver o resultado hoje mesmo

“Quem soltou um pum?”

Pergunta o menininho na sala de espera do consultório do dentista, depois de constatar que algo cheirava muito mal naquele pequeno espaço de 10m².

A senhora sentada ao lado, então, responde constrangida: “desculpa, fui eu.. nessa idade é difícil controlar os gases…”

Como se isso já não fosse o bastante para a mãe do menino querer se enfiar num buraco de tanta vergonha, o pequeno complementa:

“Eu também faço pum. E a minha mãe arrota”

Sem filtros.

Toda criança é assim, não é mesmo?

Inocentes. Sem maldade. Sem medo.

Quando pensam em algo, vão lá e falam. Quando querem uma coisa, vão lá e fazem.

Tudo sem pensar duas vezes. Tudo sem duvidar se são capazes ou não. Elas simplesmente acreditam que podem.

Podem o quê?

O que bem entenderem, oras: voar, se tornar um super herói, ficar invisível, fazer magia, ser um príncipe…

Não existem limites para uma criança. Nem desistência.

Aliás, começar a andar, aprender a falar, ler e escrever são só algumas das habilidades que desenvolvemos na infância. Se as crianças desistissem, teríamos um monte de adultos engatinhando por aí.

Já pensou nisso?

Você não se lembra (eu também não), mas era, sim, muito difícil aprender a andar e falar. Tão ou mais de como é hoje se dar bem no trabalho, no amor e realizar os maiores sonhos.

Era difícil, sim. Mas você conseguiu sem grandes dificuldades.

Não é estranho que, comparando ao tempo em que éramos tão pequenos, ao invés de nos tornarmos mais fortes, ficamos mais fracos?

Daí eu te pergunto: quando você tinha 3 anos, será que sofria de baixa autoestima?

A resposta é: provavelmente não.

Isso porque, nessa idade, você ainda não tinha bem claro o que era “certo” ou “errado”. O que esperavam de você e o que não.

E sabe o que diferencia você hoje de quando tinha 3 anos?

A crenças que foi construindo ao longo da vida.

AUTOESTIMA: O QUE É, DO QUE SE ALIMENTA E PARA QUE SERVE?

Você não faz nada direito

Por que você não fica quietinho como o seu irmãozinho?

Você é frágil

A as pessoas não são confiáveis, você precisa se proteger

Para ser aceito e amado, você precisa ter jeito de homem

Você nasceu cheio de coragem e estima. Mas daí vieram um monte de ideias e “sermões” para te fazer acreditar no contrário, não é mesmo?

Pois saiba que cada um deles explica um pouco a maneira como você se enxerga hoje.

Resumidamente, autoestima é a avaliação que temos de nós mesmos. O quanto reconhecemos nossas qualidades e acreditamos que somos merecedores de uma vida incrível.

Segundo psicólogos, é a partir dos cinco ou dos seis anos de idade que a criança começa a ter uma noção de como é vista pelos outros.

Sim, tudo tem início lá na infância. Como não temos referências para tomar decisões por conta própria, as pessoas à nossa volta (parentes, professores, pais, amigos e colegas de escola) influenciam diretamente nossa maneira de pensar e agir.

Nessa fase, todos os ensinamentos ficam armazenados em nosso subconsciente, formando o chamado “paradigma”, que nada mais é do que uma junção de várias ideias que aprendemos nos primeiros anos de vida.

Quem disse que falar de gases, arrotos e afins, por exemplo, é inapropriado? Isso é uma verdade absoluta ou algo que foi socialmente imposto e você aceitou como norma?

Quem disse que você é frágil, incompetente e não merece ser amado? Isso é real mesmo ou é um rótulo que você foi incorporando com o passar dos anos?

Pois é.

Nós nascemos puros e invencíveis. Só que daí a vida vai ensinando que as coisas não são assim tão simples. Nem tão fáceis.

E é assim que as suas crenças fodem com a sua autoestima, meu amigo.

E por falar nisso…

GAYS NÃO CRESCEM SENDO ELES MESMOS. E ISSO TORNA O SEU DESAFIO NA VIDA ADULTA AINDA MAIOR

Gays não crescem sendo eles mesmos. Isso é fato. 

Desde cedo, é ensinado que homens namoram mulheres. Que casam. Quem têm filhos. E que, no mínimo, o mesmo é esperado de você.

Na escola, ninguém fala sobre homossexualidade. Muito menos em casa. Até pouco tempo atrás não se falava nem nas novelas, quem dirá nos programas infantis…

Aliás, quem dera existisse um aula obrigatória de sexualidade, já nos primeiros anos de vida. Que alguém aparecesse na frente do quadro negro e dissesse mais ou menos assim:

“Olha, meu querido, você pode gostar de mulher. Mas pode gostar de homem também. Aliás, você pode gostar dos dois se quiser, viu? Você pode gostar de se vestir de mulher. Pode até sentir que está no corpo errado. E pode querer se relacionar com mulheres, mesmo mudando para o corpo de mulher. Tá tudo bem, tudo certo.”

Mas não é o que acontece.

Para um menino gay, não é dada outra possibilidade se não ser hétero. E daí, claro, ele cresce acreditando que só assim poderá ser considerado “normal”. 

Que só assim poderá ser aceito. Ser amado. E, principalmente, que só assim poderá estar PROTEGIDO.

Sim. Afinal, na sociedade homofóbica e machista em que vivemos, ser gay ainda é um ato de coragem. 

A verdade é que muitos percebem desde cedo que são diferentes. Então, como forma de escudo, se escondem. E sacrificam a própria espontaneidade por conta do medo. 

Só que, um dia, a vida adulta chega. E, com ela, vem a difícil tarefa de entender o que nisso tudo é você de verdade, e o que são máscaras que você criou para se proteger. 

Não é fácil, a gente sabe.

É como desconstruir uma infância de aprendizados e construir de novo. 

Mas uma coisa quem já passou pelo mesmo processo garante: 

É libertador!

A boa notícia é que a criança de três anos que podia tudo (até falar sobre maus fluídos no consultório do dentista) está ainda aí. Está escondida embaixo de um monte de pensamentos limitantes, é verdade.

Mas está aí.

E tudo que você deverá fazer é resgatá-la.

Porque no momento que souber QUEM É DE VERDADE, se enxergará único, merecedor e não aceitará nada diferente de amor, felicidade e sucesso para a sua vida.

É claro que o processo pode ser longo. Mas toda grande jornada começa com um primeiro passo, não é verdade?

Inclusive, tem algo que você precisa ter em mente para que tudo isso funcione.

E é o seguinte:

Autoestima só vem com autoconhecimento.

A GENTE SÓ CONSEGUE DAR VALOR PARA AQUILO QUE A GENTE CONHECE

Quer ver como isso é verdade?

Suponhamos que eu te mostre uma folha de papel, e te pergunte quanto você estima que ela vale.

Você, provavelmente, me dirá centavos. Afinal, é só uma folha de papel.

E essa folha de papel pode até estar um pouco amassada. Pode até ter algumas manchas e rabiscos…

Agora, imagine que eu te fale que ela passou pela mão dos melhores presidentes do mundo, e nela está o plano de ação perfeito para a prosperidade de um país.

A percepção de valor já muda completamente, não é verdade?

Claro. Agora você conhece a sua história. Agora você entende que ela não é mais uma simples folha de papel. Mesmo com todas as suas imperfeições.

Pois saiba que a sua autoestima funciona da exata mesma maneira.

Quando você não sabe quais são os seus objetivos, os seus valores, as suas fortalezas… Quando você desconhece as próprias crenças limitantes, a maneira como age e não aceita a parte ruim do seu pacote (porque, sim, todos temos o nosso lado de sombra), fica difícil valorar tudo isso, não é mesmo?

Pois é.

Se você não se conhece, quanto de valor se dá?

Pouco.

Daí, se você se dá pouco valor, o outro vai te dar quanto?

Quanto você der, ora bolas. Ele não te conhece também.

Ele vai te dar zero. Ou menos.

Entenda:

Você é a régua que mede o seu próprio valor.

As pessoas vão enxergar você de acordo com o valor que VOCÊ se colocar. Nem mais, nem menos.

Portanto, fica a dúvida:

Quanto você estima que você vale?

Você se conhece bem para fazer essa análise? Você se orgulha das suas conquistas e aceita as suas imperfeições?

Nem ideia?

Calma!

Por isso, vou te mostrar aqui três exercícios simples e super eficazes para te ajudar nessa missão e dar um up na autoestima.

São alguns dos favoritos dos meus clientes e alunos. E o legal é que você pode colocá-los em prática hoje mesmo.

Para isso, precisará de um papel e caneta. E só!

Prometo que não dói! E que não vai tomar muito do seu tempo…

Vamos lá?

EXERCÍCIO #1:
Faça uma lista de 30 coisas sobre você

Este é um ótimo exercício para você reconhecer o seu valor. Afinal, a sua baixa autoestima pode ser fruto de você estar tentando ser quem você NÃO é.

Não sei se você viu, mas esses tempos rolou nas redes sociais uma brincadeira em que um amigo desafiava o outro a escrever uma lista de 30 coisas sobre ele mesmo.

Confesso que a primeira vez que vi isso pensei: “Putz, que preguiça! Escrever 30 coisas sobre mim, nem tenho tanto assim para falar…”

Mas decidi aceitar o desafio e, para a minha surpresa, eu poderia listar até 100 se quisesse. Acredite: todos nós temos algo para contar. E ainda que seja difícil falar de si mesmo, fazer esse exercício é uma ótima forma de praticar o autoconhecimento.

Depois que cheguei no último item, me dei conta de a lista que eu tinha acabado de criar contemplava os dados mais valiosos da minha vida: as coisas que mais me importam, as pessoas que mais me marcaram, meus valores, meus hobbies, minhas paixões, meus medos…

Se você fizer o mesmo de maneira sincera, com o coração aberto, de você para você mesmo, sem ter que dividir com ninguém, descobrirá um monte de aspectos importantes sobre a sua personalidade.

Por isso, te convido a encarar o desafio: coloque no papel 30 coisas sobre você. Liste os fatores que te fazem ser quem é, curiosidades, aquilo que te faz sentir orgulhoso, os fracassos, gostos, talentos…

Tudo isso te define. Tudo isso te torna único e especial.

EXERCÍCIO #2:
Faça a sua lista preciosa

Agora que você já praticou o autoconhecimento, será a vez de destacar aquilo que tem de melhor.

Vamos lá. Todos temos algo para agregar ao mundo.

Nesta lista, você vai colocar apenas as suas qualidades e maiores sucessos na vida.

Importante: não deixe que as suas crenças limitantes te digam que você nunca teve um sucesso na vida. Você teve, sim.

E tem motivos para se orgulhar, sim.

Pequenas coisas também representam muito. Não caia no erro de deixar de escrever simplesmente por achar que algo é muito pequeno para se classificar como sucesso.

Valorize as pequenas vitórias, assim você abre as portas para as grandes. Ok?

ESCREVA!

EXERCÍCIO #3:
Cata Joia

Outra forma de fortalecer a autoestima é por meio de um rápido exercício de PNL conhecido como “cata joia”.

Ele tem esse nome exatamente porque a ideia é buscar preciosidades que compõem a nossa história de vida.

Funciona de maneira muito simples.

Você listará no seu papel pontos de melhoria e situações na vida em que você teve essa qualidade.

Por exemplo: suponhamos que você sinta que deva trabalhar a sua confiança.

Pois bem. Tudo que você precisará fazer é listar momentos no passado em que foi confiante.

Liste do mais recente até o mais antigo.

Por exemplo: “hoje compartilhei todas as minhas ideias na reunião de equipe”, “aos 19, viajei pela primeira vez sozinho”, “quando tinha 18 anos, fui orador da turma”, “quando tinha 13, fiz a prova de matemática sem medo”, “aos 4 anos aprendi a andar de bicicleta” e assim por diante.

Ao escrever, procure entrar em contato com cada memória, através das sensações e emoções de cada uma das situações. Sinta, ouça e veja tudo o que marcou esses momentos tão especiais.

A sua bagagem está cheia de joias e vale a pena colocá-las em destaque no seu baú de experiências.

Essa é uma bela forma de resgatar a criança destemida que está em você e acostumar a mente a voltar a agir de maneira confiante.

EXERCÍCIO BÔNUS:
Identidade pública

O caso tá sério e você nem consegue enxergar qualidades e sucessos em si mesmo?

Então, deixe que os outros digam por você.

A técnica da Identidade Pública é usada em processos de coaching pessoal e funciona da seguinte forma:

Você pedirá para que 5 pessoas próximas (por próximas não me refiro às mais amigas, mas sim às que CONHECEM VOCÊ DE VERDADE) falem 5 qualidades suas.

Dá para ser um amigo. Um parente. Um colega. Alguém no trabalho. O que interessa é que sejam pessoas com opiniões embasadas.

Aliás, aí entra a parte mais importante do exercício: não basta só apontar as qualidades, elas deverão indicar exemplos de momentos em que perceberam essa qualidade em você.

Pode parecer um exercício besta, mas é muito revelador.

Isso porque às vezes (quer dizer, muitas vezes) não somos capazes de reconhecer no que somos bons até que alguém nos diga.

Não se trata de mendigar por elogios, nada disso. Apenas de pedir ajuda para seguir deixando brilhar a estrela que tem dentro de você.

Lembre-se: cada pessoa tem uma combinação muito única de vivências e aprendizado. Portanto, cada um de nós tem algo único para trazer ao mundo.

Se você não está trazendo, quem está perdendo com isso não é só você.

Sou eu, os seus amigos, o crush, o menino que pede dinheiro na sinaleira, a tia do cachorro-quente e a humanidade como um todo.

Pense nisso!

Leia também:
[O gay “padrão” e a crise de autoestima entre homens gays]

Aproveite para ver:

O que vem depois?

Já imaginou se alguém dissesse que é possível melhorar a autoestima, vencer as crenças limitantes e se tornar um homem altamente irresistível?

Pois é…

Preciso dizer para você que, sim, você pode atrair o cara que você quer e merece.

E não importa se você é gordo, magro, feio ou bonito…

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Ao aplicar essa sequência de atração irresistível em qualquer homem, você verá a rapidez com que ele ficará fascinado por por você.

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