Vai encontrar o boy no fim de semana e a pedida é um programa tranquilo em casa? Que tal apostar em um filme tão homossexual quanto vocês? Calma, não tô falando de pornografia, apesar de que – se o clima esquentar – não deixa de ser uma bela ideia…
Me refiro ao bom cinema gay. Aquele que retrata nas telonas as mais diversas facetas da homossexualidade, seja para narrar histórias de amor ou enaltecer a busca por direitos e igualdade.
Como já era de se esperar, eu sou fã de carteirinha de filmes assim. Vejo todos! Vibro, torço, rogo praga para os personagens homofóbicos, me emociono, choro…
E hoje trouxe para vocês uma seleção dos meus preferidos. Então, confere aí:
#1. O Segredo de Brokeback Mountain [2005]
Tinha que começar com ele, né? Simplesmente amei!
O filme apresenta uma história de amor entre dois jovens (um rancheiro e um vaqueiro de rodeio) e a luta secreta para entender e manter o sentimento que nutrem um pelo outro. Dirigido pelo renomado cineasta Ang Lee, O Segredo de Brokeback Mountain tornou-se um clássico do cinema gay, sendo premiado com o Oscar, o Globo de Ouro, entre outros.
Se você ainda não viu, baixe agora! Se é uma bicha oldschool, corra para a locadora. Mas não deixe de assistir.
#2. Hoje eu quero voltar sozinho [2014]
Brasilero, sim, e muito bom!
Leonardo, um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio.
Porém, quando o fofíssimo Gabriel chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade. Sucesso nas telas brasileiras, o filme conquistou o público internacional, levando prêmios em importantes festivais, como a Berlinare.
#3. Do começo ao fim [2009]
Sim, outro brasileiro. Para quem não gosta de filme nacional, prometo que vai ser o último, rsrs.
A trama de Aluizio Abranches conta a história do amor vivido entre dois “meio” irmãos. Julieta tem dois filhos: Francisco, com o primeiro marido, e Thomás, com o segundo. Os dois meninos têm uma diferença de idade de seis anos. Eis que eles desenvolvem uma relação mais intima do que o normal. O (quase) incesto é amenizado pela forma que a família aborda a situação, com uma naturalidade pouco provável.
#4. De repente, Califórnia [2007]
A-M-O esse!
O filme mostra a história de Zach, que depois de forçado a desistir da escola de artes, passa a levar uma vida sem emoções e perspectivas. Seus dias se resumem a trabalhar em um emprego sem futuro e ajudar sua irmã a cuidar do filho dela. Nas horas livres, ele surfa, desenha e sai com seu melhor amigo, Gabe, que mora no lado nobre da cidade.
Quando conhece Shaun, o irmão mais velho de Gabe, a amizade casual se transforma, rapidamente, em uma verdadeira e íntima relação. Zach se apaixona por Shaun enquanto luta para reconciliar seus próprios desejos com as necessidades de sua família.
A trilha sonora é ótima e o final… nossa, é lindo! Mas, chega de informações. Deixarei que você descubra mais sozinho!
#5. Orações para Bobby [2009]
Chorei litros vendo esse…
Mary é uma religiosa que segue à risca todas as palavras da bíblia. Quando seu filho Bobby revela ser gay, ela imediatamente o leva para terapias e cultos religiosos com o intuito de “curá-lo”. O filme é uma tocante história de superação, que retrata as dificuldades da homossexualidade no âmbito familiar.
Simples e lindo, como o cinema deve ser. Uma verdadeira lição de vida.
#6. Bent [1997]
O holocausto sob a perspectiva homossexual. Mais do que um retrato tocante e contundente sobre a Segunda Guerra, o filme mostra a perseguição sofrida pelos homossexuais na Alemanha nazista.
Max é enviado para o campo de concentração de Dachau. Enquanto faz de tudo para esconder a sua homossexualidade, ele conhece (e se apaixona) por Horst, outro prisioneiro homossexual, que não tem vergonha de mostrar quem realmente é.
#7. Priscilla, a Rainha do Deserto [1994]
Tá bom, eu sei que esse é bem clichê. Mas não poderia faltar aqui. É meio banal falar de filme definitivo, mas as drag queens ganharam algo bem parecido com isso em Priscilla, a Rainha do Deserto. E quem nunca ouviu falar desse road movie gay?
Para os desinformados, o longa de Stephan Elliott conta a história de três travestis que atravessam o deserto australiano para fazer uma apresentação musical, viajando em um ônibus carinhosamente batizado de Priscilla.
Um roteiro ousado, uma história divertida e três drag queens espalhafatosas foram a fórmula que fez do filme um sucesso. A trilha sonora, nem preciso dizer, é ótima e as roupas tão gays e lindas que ele chegou a faturar um Oscar de melhor figurino.
#8. Weekend [2012]
O filme traz a história de Russell, um rapaz que, em um belo fim de semana, troca a confraternização na casa de amigos por uma noitada na buatchy gay. Pouco antes do local fechar, ele encontra Glen. E o que parecia ser apenas um caso de uma noite louca, torna-se algo diferente, especial.
#9. Filadélfia [1993]
Filadélfia rendeu o primeiro Oscar para Tom Hanks ao interpretar Andrew Beckett, um advogado formado na Universidade Penn State que é recém-contratado por uma grande firma de advocacia da Filadélfia. Apesar de seu sucesso financeiro, sua aparência jovial e bonita, Andrew tenta fugir do preconceito não mencionando a verdade sobre sua sexualidade e seu estado de saúde.
O filme apresenta, com muita sensibilidade, o terrível efeito social da AIDS, a questão do preconceito contra homossexuais ou portadores do vírus HIV na sociedade americana da época.
Destaque para a trilha sonora, que ganhou a Oscar de melhor canção, e a atuação de Antonio Banderas ao interpretar Miguel Alvare, namorado de Andrew.
#10. Milk [2008]
Gosto muito porque mostra gays no poder!
O filme conta a história de Harvey Milk, um nova-iorquino que, para mudar de vida, decide abrir uma pequena loja de revelação fotográfica com seu namorado Scott em San Francisco. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual.
Com a colaboração de amigos e voluntários (não necessariamente homossexuais), ele entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos.
Filme, cobertor, pipoca e boy
A combinação que não tem como dar errado, não é mesmo?
Agora, se você está procurando filme para assistir sozinho, que tal conseguir uma companhia para a próxima sessão?
Chegou a hora de conhecer um cara bacana! Você pode se tornar irresistivelmente atraente para as os boys, desenvolvendo suas características e tomando as atitudes certas.
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