Ciumento. Possessivo. Inseguro.
Esses três adjetivos te definem bem no seu atual relacionamento?
Você é desses que morre de ciúmes do seu boy?
Que vive com aquela sensação de perigo constante? De ameaça próxima? De traição iminente?
Desses que acha que, a todo momento, pode estar levando um belo par de cornos?
E daí, sem nem se dar conta, age como um fiscal do seu parceiro?
Fiscaliza os horários. As amizades. O WhatsApp. As redes sociais. E até os novos likes que ele recebe nas fotos?
Credo!
Que desespero, hem?
Se isso tudo é verdade, preste bem atenção no que eu tenho para te falar:
Ciúme não é prova de amor
Você pode até achar que o nome disso é intensidade de sentimentos. E que quem ama cuida.
Mas não é verdade…
Ciúme NÃO É prova de amor, meu amigx!
É falta de amor próprio. Falta de autoestima. Falta de confiança no “próprio taco”.
Tudo, menos amor.
Veja uma situação que acontece com BASTANTE frequência:
Fulaninho não sabe lidar com a sua insegurança e medo de não ser bom o bastante.
Daí o que faz?
Joga essa “batata quente” no colo no parceiro:
“A culpa é dele que me causa ciúmes.” “A culpa é dele que vive recebendo like dos descamisados do instagram.”
Fácil não se responsabilizar pelos próprios sentimentos, né?
Fácil se colocar no lugar de vítima. Fácil acreditar que é o outro que está agindo mal. Que é o outro que precisa mudar urgentemente.
Só que você não poderia estar mais enganado….
Todo ciúme, quando excessivo, diz muito mais sobre a pessoa que sente do que sobre a pessoa que provoca
Exatamente.
E sabe por quê?
Porque, de duas alternativas, uma é verdadeira:
- Você é extremamente inseguro;
- Ele, de fato, não é confiável e dá motivos para a sua desconfiança
Daí pense bem:
Se a primeira opção for verdade, quem precisa buscar ajuda é você.
Se for a segunda, se ele realmente faz por merecer essa preocupação toda, se não é confiável, se pode estar a qualquer momento te metendo guampa…
… a grande questão é:
Por que caralhos você segue com esse homem?!
Quem é o culpado?
Quem tá tocando o puteiro na relação, ou quem tá se submetendo a isso? ?
Aqui a verdadeira prova de amor:
Confiança.
O resto é você terceirizando os seus problemas.
Sim, seus problemas.
Afinal, ou você está escolhendo se relacionar com alguém não confiável. Ou você é extremamente inseguro.
Seja como for, está, sim, nas suas mãos tomar uma atitude e fazer diferente.
Pense bem:
O que te falta aí dentro para você acreditar que poderá, facilmente, ser substituído?
Ou o que te falta para você se submeter a aceitar pouco?
Pois eu te digo já:
Falta você conhecer o seu valor.
Porque, quando você conhece o seu valor, você já não perde um amor…
… aquele amor que te perde!
E por falar nisso:
O que fazer para curar a sua insegurança?
Leia isso com muita atenção, porque é bastante importante:
Você só se torna alguém seguro, quando entende que tudo é inseguro.
Meio louca essa frase, né não?
Eu sei.
Mas ela faz todo o sentido e você já vai entender o porquê.
Veja bem:
Na vida não existe garantia de nada.
Não existe garantia de que o seu negócio vai bombar. De que o seu dinheiro vai render naquela aplicação. De que a sua saúde seguirá impecável. De que o seu marido vai ficar com você para sempre…
Aliás, não existe garantia nem da própria vida.
A única certeza incontestável, inclusive, é que a morte um dia vai chegar.
Para todos.
E, para piorar a situação, você também não tem o menor controle sobre as atitudes das outras pessoas.
Ou seja, se o seu boy vai te amar para sempre, se aquela empresa vai te contratar, se o seu namorado vai ser fiel…
Isso tudo não está nas suas mãos. Desculpa, mas não está.
Aliás, quem quer trair, dá um jeito.
Por muito que você controle e fiscalize cada passo, isso não passará de uma falsa ilusão.
Porque, se ele quiser mesmo, vai dar os pulos dele.
Então, se tudo na vida é inseguro, qual é a ÚNICA coisa que você consegue controlar?
Exatamente.
As suas atitudes.
Você controla os seus pensamentos. Você controla a maneira como vai se posicionar. Você controla os seus limites, os seus critérios, os seus valores. Você controla o que aceita e o que não aceita. Você controla os conhecimentos que está disposto a adquirir, as habilidades que está disposto a desenvolver…
Essas, sim, são todas suas responsabilidades.
Por isso, pare de sofrer acreditando que as outras pessoas e os eventos externos estão sob o seu controle.
Porque não estão.
Entenda que o risco existe. E que só resta a você se apropriar das suas fortalezas e garantir que está fazendo a sua parte.
Como você pode se tornar uma pessoa melhor?
E vale frisar mais uma vez:
Fazer a sua parte não significa ficar mameluco perseguindo o seu boy.
Você faz a sua parte quando se torna um parceiro insubstituível.
Por isso, eu te pergunto:
Como você pode se tornar uma pessoa melhor? Mais admirável?
Que habilidades você pode desenvolver? Que coisas você pode aprender?
Será que você melhorar a sua comunicação? Será que pode aumentar a sua inteligência emocional e melhorar a maneira como você lida com as suas emoções?
Será que pode ser menos estressado? Menos reclamão? E mais positivo?
E a sua vida? Como você torna ela mais interessante?
Que atividades você pode incorporar na sua rotina? Que paixões pode cultivar? Que hobbies pode, finalmente, começar?
Tudo isso te torna irresistivelmente único. Tudo isso fará com que ele pense mil vezes antes de dar biscoito para o descamisado do Instagram, com más intenções.
É aquela coisa:
Você não sabe a força que tem até que a sua única alternativa é ser forte.
E no que diz respeito à segurança, vale o mesmo.
Você não sabe a segurança que tem, até que a sua única alternativa é ser seguro. Porque, de fato, é a sua única alternativa.