Funciona mais ou menos assim: quanto mais ele é forçado a aceitar você como igual, mais ele te odeia e sente raiva.
Mas por que diabos ele preferiria que você fosse diferente? Será porque ele não quer se reconhecer como igual a você?
O gay que defendia a cura gay
A notícia divulgada há algum tempo pelos veículos norte-americanos levantou uma discussão antiga: homofobia em excesso pode ser sinal de homossexualidade?
O ex-defensor da cura gay John Smid resolveu se deixar levar pela sua real orientação sexual e anunciou publicamente a oficialização da união com o namorado, Lary McQueen.
Acredite ou não, mas Smid passou 18 anos de sua vida lutando contra todos os homossexuais. Ele chegou, inclusive, a pedir às pessoas que rezassem para que os gays se distanciassem. Isso tudo, claro, até levar uma boa piroca no meio do rabo.
Eu tinha fé na cura gay, mas isso nunca aconteceu. Agora, na minha idade, já não tenho muitos anos restantes, não posso viver mais assim pelo resto da minha vida. Então, eu pensei que não, eu não estou disposto a continuar empurrando algo que não vai ocorrer (…) Conheci McQueen gradualmente, até que chegou um momento em que descobrimos que queríamos conhecer melhor um ao outro por meio de uma relação amorosa. Conforme saiamos, compartilhávamos as mesmas expectativas de vida, filosofias pessoais e nossos valores de fé. Encontramos uma compatibilidade que era confortável e emocionante.
E o que diz a psicanálise?
Gostou da reviravolta na vida de John? Então, choque-se com a resposta que vem da própria psicanálise:
a homofobia é o resultado de impulsos homossexuais reprimidos dos quais a pessoa não tem consciência ou os quais nega.
Ficou bege? Calma que tem mais!
O teste da neca presa
Publicado em 1996, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Georgia, nos Estados Unidos, fornece evidências empíricas que são consistentes com essa teoria psicanalítica.
Os cientistas conduziram um experimento envolvendo 64 homens, de 20 anos em média. Todos os participantes selecionados se descreveram como exclusivamente heterossexuais, ambos em termos de excitação e experiência.
Eles foram divididos em 2 grupos.
O primeiro grupo foi formado por 35 homens classificados como homofóbicos, por terem respondido “sim” a perguntas como “você se sente desconfortável trabalhando ao lado de homossexuais?”, “ficaria nervoso num grupo de homossexuais?” e “se um membro do gênero masculino se insinuasse para você, ficaria furioso?”
O segundo grupo, de 29 homens, foi formado por não-homofóbicos, ou seja, pelos homens que responderam “não” para essas mesmas perguntas.
Os homens entravam em uma sala com luz baixa, cadeira confortável e recebiam um pletismógrafo penil (uma argola de borracha recheada de mercúrio líquido), que era colocada ao redor da neca de cada um deles. Se eles se excitassem, a argola espicharia e o mercúrio mediria essa empolgação de acordo com o inchaço peniano.
Curioso para o resultado?
Homens em ambos os grupos (homofóbicos e não-homofóbicos) excitaram-se no mesmo grau pelo vídeo mostrando comportamento heterossexual e pelo vídeo mostrando duas mulheres fazendo sexo. A única diferença significativa no grau de excitação foi quando assistiram ao vídeo mostrando sexo homossexual masculino…
Adivinha? Os homens homofóbicos tiveram um aumento 4 vezes maior na circunferência peniana, enquanto os não-homofóbicos não apresentaram estimulação alguma.
Após esses registros, os cientistas perguntaram para cada um deles se eles haviam tido uma ereção ao assistir o vídeo entre os 2 homens, e pasmem: Os homofóbicos, já flagrados no teste, responderam, convictamente, que não!
Moral da história
Claro que os resultados podem ter sido influenciados pela ansiedade dos homens ditos homofóbicos, assim como também não podemos generalizar que todo homofóbico tem desejos homossexuais. Não há como descartar questões culturais que os levam à rejeição aos gays, por exemplo, e a dificuldade de lidar com o diferente.
Acontece que muita gente só aceita a sua verdade como verdade absoluta. E isso vale para tudo, não apenas para a sexualidade. Então, “se eu sou hétero, todos também devem ser”.
Mas um fato é incontestável: pessoas que nascem gays e crescem em um ambiente repressivo aprendem a suprimir essa homossexualidade. E o que acontece? Desenvolvem um sentimento de raiva de si mesmo tão grande, que acabam trasbordando e projetando isso em outros gays, bem resolvidos.
Lembre-se disso na próxima vez que conhecer alguém extremamente preconceituoso.
A propósito, você está solteiro?
Então, que tal agora saber mais sobre como arrumar um namorado no menor tempo possível e evitar mais frustrações amorosas?
Você pode se tornar irresistivelmente atraente para os outros homens, apenas desenvolvendo algumas características e tomando as atitudes certas.
Quer aprender como?
Te apresento o Namorando em 30 Dias, primeiro programa do mercado brasileiro que ajuda você, homem gay, a conquistar e manter um companheiro de verdade.