Erro clássico de 90% dos homens gays que me escrevem:
Insistir em pessoas incompatíveis.
Pessoas incompatíveis são como água e óleo, como areia e álcool:
Por muito que você insista, nunca vão se unificar.
Mesmo tentando adicionar novos ingredientes. Mesmo fazendo aquela forcinha…
Por muito que você tente tapar os buracos aqui e ali, nunca vai funcionar.
Pois é.
Tá aí umas das piores desgraças que pode acontecer para a sua saúde mental:
Se envolver com o cara errado!
Um cara errado não só torna a sua vida miserável agora…
…. como também deixa você cheio de cicatrizes para todos os seus pra todos os seus próximos relacionamentos!
E, assim, tem vezes que é bem fácil reconhecer quando um casal nunca vai dar certo junto:
Fulaninho é traído o tempo inteiro. É desrespeitado. É ignorado. É diminuído. Vive se iludindo numa relação que não existe. E, para piorar a situação, coloca o outro num pedestal.
É claro que tem algo muito estranho aí. É claro que fulaninho está trocando príncipe por sapo.
Barbada de dizer. Não é mesmo?
Nesse caso, sim.
O problema é quando a incompatibilidade vem disfarçada de bom partido:
Ele parece um boyzão da porra. Um “match” perfeito. Tudo que você sonhou no seu melhor sonho de princesa.
E, mesmo assim, é incompatível.
Complicado, não?
Então aí vai uma dura realidade para já começar esse tapão na cara:
Tem gente que pode ser incrível. Maravilhosa. Tudo de bom.
Mas não quer dizer que, necessariamente, seja incrível para você.
A grande verdade é que você não serve para qualquer um. E não é qualquer um que serve para você.
E tá tudo bem! Que bom que é assim.
Isso prova que somos diferentes. Isso prova que somos humanos. Isso prova que somos reais.
Então, não. Você não deve tentar se adaptar às necessidades de alguém.
Nada disso. Esqueça isso.
O que você deve fazer é buscar alguém que se adapte às suas necessidades.
E já adianto:
Se você acha que eu vou elencar aqui que qualidades e características essa pessoa precisa ter para ser compatível com você, está redondamente enganado.
Mesmo que eu quisesse fazer isso, seria impossível.
Eu não conheço você.
Aliás, ninguém conhece você tão bem como você mesmo, sabia?
Entenda:
O segredo não está em buscar respostas prontas e “cagações de regras” para os nossos dilemas amorosos…
… está, sim, em fazer as perguntas certas!
Você tem todas respostas que procura. Só precisa de coragem e autoconhecimento para enxergá-las.
Por isso, mãos à obra:
Antes de insistir naquele boy, se pergunte:
Para início de conversa, tem quatro perguntas fundamentais que eu costumo fazer para os meus alunos.
Elas funcionam como um primeiro grande filtro, digamos assim, para saber se faz sentido considerar alguém como potencial parceiro ou não.
Respondendo só elas, você já tem uma boa noção se está caindo numa cilada, Bino, ou se tem o sinal aberto para seguir em frente.
Então, aí vai o check list básico para saber se um relacionamento vale a pena:
1. Ele está disposto a ter o tipo de relação que você quer ter?
2. Ele está te fazendo bem?
3. Ele está se esforçando por você?
4. Essa pessoa existe de verdade? Ou você está se relacionando com uma expectativa?
Atenção:
Se você não respondeu SIM a todas as perguntas acima, muito cuidado:
Talvez você esteja se enganando, vivendo um relacionamento que só existe (e só tem futuro) na sua cabeça.
Reflita com carinho.
Mas, se você disse SIM a todas as perguntas, parabéns:
A primeira etapa da compatibilidade foi vencida.
Contudo, não dê essa tarefa por vencida.
Isso é só o básico. Ainda existem váaarias outras coisas em jogo.
E é sobre elas que nós vamos falar agora.
Quais são os seus critérios?
O que você busca num parceiro?
Como eu falei antes:
Ser legal é básico. Te respeitar é básico. Se esforçar por você é básico.
Sem tudo isso, não existe relacionamento.
Esses não são critérios. São princípios fundamentais, que nem deveriam estar em discussão.
Querer um boy que te respeite é mesmo que querer um carro com freio…
É óbvio, né gato!
Por isso, volto a perguntar, quais são os SEUS CRITÉRIOS?
O que você aceita? E que você não aceita?
O que é inegociável para você?
VOCÊ CONHECE OS SEUS DEAL BREAKERS?
Traduzindo livremente para o português, aquelas coisas que você realmente não conseguiria tolerar de jeito algum. Que “quebrariam o acordo”.
Seja racismo, xenofobismo ou, simplesmente, não falar “obrigado” e “por favor” para o garçom no restaurante.
Lógico que um relacionamento é repleto daqueles momentos em que a gente tem que fechar os olhos, suspirar e deixar rolar, mas ninguém espera que você seja um buda o tempo todo.
Eu jamais poderia me relacionar com alguém racista, por exemplo. Me dá nojo, repugnância. Vai contra tudo o que eu acredito, tudo que eu aprendi desde pequena e que defendo com unhas e dentes.
Ok. Esses são deal breakers um pouco mais óbvios, que tenho certeza que são comuns a muito mais gente.
Mas tem, também, aqueles que são bem particulares meus:
Eu não poderia estar com alguém que fume. Para estar comigo, tem que ser gayfriendly. Tem que querer ter filho. Tem que gostar de viajar. Tem que gostar de cachorro.
São critérios obrigatórios para todo mundo?
Claro que não.
Mas pra mim sim.
E você certamente também tem o seus deal breakers.
Por isso, pense aqui comigo:
Que coisas você não abre mão de encontrar num potencial namorado? E que coisas você não toleraria jamais?
Talvez se relacionar com alguém ainda dentro do armário seja ponto de corte para você. Talvez você exija alguém que queira se casar oficialmente com festa e todas as formalidades. Talvez você não tolere cigarro…
Não tem certo ou errado aqui. Tem o que faz sentido para você.
O que é inegociável para alguém, pode ser totalmente insignificante para outra pessoa. E tá tudo bem.
E não confunda:
Tem também aquelas coisas que são desejáveis:
Você pode DESEJAR ter um boy mais caseiro, mais esportista. Mas, se ele não for, tudo bem. É possível se adaptar.
Você pode DESEJAR estar com alguém que tenha uma idade próxima à sua. Pode DESEJAR que o seu parceiro fale determinado idioma, por exemplo. Mas, se não rolar, tudo bem. Se dá um jeito.
Ou isso tudo pode ser inegociável para você: tem que ter e você não abre mão…
De novo, não tem certo ou errado.
Cada caso é um caso exatamente porque cada um é cada um. Não cabe a nós julgarmos.
O que cabe, sim, é definirmos os nossos próprios deal breakers. E sermos fiéis a eles.
LEMBRE-SE:
Você não está escolhendo uma brusinha pra sair na balada. Não tá escolhendo uma decor para botar no canto da sala…
Você tá escolhendo um parceiro de vida.
Tem que ter critérios, sim, caralho!
Aproveite para ver o vídeo:
O que vem depois?
Já imaginou se alguém dissesse que é possível melhorar a autoestima, superar as armadilhas mentais e se tornar um homem altamente irresistível?
Pois é…
Preciso dizer para você que, sim, você pode atrair o cara que você escolher.
Sim, escolher! Porque você não precisa aceitar qualquer embuste disfarçado de boa oportunidade.
E não importa a sua idade. Nem se você é gordo, magro, feio ou bonito…
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