“Eu sou gay”
Três palavras e um pé na porta do armário, certo?
Mais ou menos…
Quem dera fosse assim tão fácil. Só quem já disse essa frase sabe o quão duro pode ser.
Daí o tempo passa e… ufa!
Você já consegue dizer que é gay. Mas será que, de verdade, sente orgulho ao falar isso?
Aceitar-se homossexual, apesar da crescente conscientização de que se trata apenas de uma singularidade, ainda é um problema para muitos. Numa sociedade que rejeita quem não se enquadra em modelos, ser gay é tão difícil como fazer parte de qualquer minoria.
É destruir os sonhos dos pais, os laços familiares e quebrar concepções.
É não viver conforme o padrão social e, com isso, fazer com que tudo e todos ao redor se adaptem…
Mas é também libertador.
E, se existe uma sensação que não se compara com nenhuma outra nessa vida, é a sensação de liberdade.
As três palavras mágicas “eu sou gay” desacorrentam.
Acredite!
Não tem nenhum olhar torto no mundo, nenhum cuspe na cara que dane o sentimento de ter sido honesto consigo mesmo.
O que aí é você? E o que são máscaras que você criou para se proteger?
Vamos falar bem sério aqui.
Se você apresenta o namorado como amigo, se é contra qualquer exposição gay em mídia social, se prega que orientação sexual é para ser guardada a sete chaves, este texto é para você: não, você não aceita a sua homossexualidade ainda.
Daí o que acontece?
Enquanto não se aceitam por completo, eles têm muita dificuldade de levar relacionamentos adiante, já que isso significa ter que encarar de frente as próprias questões mal resolvidas. Muitos acabam tendo relações limitadas inclusive com familiares e amigos.
Por isso, é fundamental trabalhar os complexos e indefinições da infância, assim como a relação com aqueles que nos rodeiam.
Gays não crescem sendo eles mesmos
Isso é fato.
Desde cedo, é ensinado que homens namoram mulheres. Que casam. Quem têm filhos. E que, no mínimo, o mesmo é esperado de você.
Na escola, ninguém fala sobre homossexualidade. Muito menos em casa. Até pouco tempo atrás não se falava nem nas novelas, quem dirá nos programas infantis…
Aliás, quem dera existisse um aula obrigatória de sexualidade, já nos primeiros anos de vida. Que alguém aparecesse na frente do quadro negro e dissesse mais ou menos assim:
“Olha, meu querido, você pode gostar de mulher. Mas pode gostar de homem também. Aliás, você pode gostar dos dois se quiser, viu? Você pode gostar de se vestir de mulher. Pode até sentir que está no corpo errado. E pode querer se relacionar com mulheres, mesmo mudando para o corpo de mulher. Tá tudo bem, tudo certo.”
Mas não é o que acontece.
Para um menino gay, não é dada outra possibilidade se não ser hétero. E daí, claro, ele cresce acreditando que só assim poderá ser considerado “normal”.
Que só assim poderá ser aceito. Ser amado. E, principalmente, que só assim poderá estar PROTEGIDO.
Sim. Afinal, na sociedade homofóbica e machista em que vivemos, ser gay ainda é um ato de coragem.
Geralmente, é na adolescência que a orientação sexual começa a ser percebida. É frequente o jovem se sentir diferente, não compartilhar dos mesmos interesses do grupo de amigos, mas não entender ao certo o que acontece com ele. Então, ele passa a negar a ideia de homossexualidade, pois sabe que isso decepcionaria a família, os conhecidos e a si próprio.
Com esse conflito interno, ele confunde amizade, amor e desejo sexual.
Então, como forma de escudo, se esconde. E sacrifica a própria espontaneidade por conta do medo.
Não é para menos…
Aceitar-se como homossexual é, para a maioria, um processo difícil, cheio de dúvidas e receios. Além de não ter com quem conversar, fica sempre o receio de ser rejeitado e nunca compreendido.
Só que, um dia, a vida adulta chega. E, com ela, vem a difícil tarefa de entender o que nisso tudo é você de verdade, e o que são máscaras que você criou para se proteger.
Não é fácil, eu sei.
Sei que é difícil, de um dia para o outro, encarar uma jornada cheia de preconceitos. Cheia de primeiras vezes. Cheia de incertezas.
É como desconstruir uma infância de aprendizados e construir de novo, né?
Mas, por pior que seja, será sua missão vencer esse desafio. Ninguém poderá andar esse caminho por você.
Então, aí vão 3 dicas para você fazer as pazes com a sua sexualidade:
#1. ANTES PARA VOCÊ MESMO, DEPOIS PARA OS OUTROS
Antes de se assumir para qualquer pessoa, você precisa estar confortável com você mesmo. Eu sei que parece papo de autoajuda, mas é mais pura lógica: para encarar o mundo, é preciso encarar antes o seu próprio espelho.
Quando você reconhece todas as suas qualidades e defeitos e se aceita do jeito que você é, isso com certeza te faz uma pessoa autêntica, de personalidade, única. E num mundo onde as pessoas vivem da aparência e da superficialidade e fingem ser quem não são, ser único faz toda a diferença. E isso que te faz ser uma pessoa encantadora!
Um gay bem resolvido se ama incondicionalmente. Ele aprendeu a amar a si próprio antes de qualquer outro, e descobriu que não depende de ninguém para olhar para o céu e ver que faz um dia lindo, muito menos de alguém para olhar o espelho e ver que existe muita beleza morando ali.
#2. BUSQUE INFORMAÇÃO
Às vezes é importante um esforço para enxergar além e colher referências mais distantes do horizonte que você enxerga hoje.
Ultrapassar as barreiras da religião, dos valores dentro de casa, do seu mundinho.
Escute outras histórias de pessoas que passaram pelo mesmo processo de aceitação externa e de auto aceitação. Pergunte como foi a primeira conversa com os pais, a primeira vez que apresentaram um parceiro em casa, que assumiram publicamente sua homossexualidade no trabalho e assim por diante.
Veja séries e filmes com temáticas gays, leia livros sobre o assunto.
A vida gay é cheia de primeiras vezes e você precisa estar preparado para enfrentar cada uma delas.
É necessário quebrar paradigmas, deixar de acreditar apenas nas ideias que te circundam e ampliar o seu olhar. Busque referência de outras pessoas, outros grupos, outras comunidades, outros costumes.
Lembre que você não está sozinho: Há muitos, muitos gays em todos os lugares.
Assim como também já existem muitos especialistas no assunto que podem ajudá-lo quando você precisar de apoio.
#3. PERTENÇA AO SEU GRUPO
Todo ser humano tem necessidade de conviver coletivamente e pertencer a um grupo social. Seja pela religião, pelas crenças, ou por estilos de vida semelhantes, a verdade é que o sentimento de pertencimento faz com que busquemos pessoas com as quais nos identificamos e temos características em comum.
Para os gays, não é diferente.
É importante que você tenha amigos homossexuais como você, que vá a lugares gays e viva o seu mundo. Fazendo isso, se sentirá muito mais à vontade para libertar seus desejos, aspirações e sentimentos.
Falo isso por experiências de amigos que pude acompanhar. Vários deles passaram a se entender e se aceitar melhor depois que, efetivamente, entraram para um grupo gay.
A cura dos preconceitos é a convivência. Permita-se penetrar e ser penetrado — literalmente, no caso — pelo exuberante mundo gay. Ao conhecer mais e mais gays, você poderá descobrir que muitos se chamam carinhosamente de “biscate”, de “mana”, de “miga”. Que têm criatividade para criar expressões geniais como “fazer a egípcia”, “dormir de Chanel” e “vir de vinagrete”. Descobrirá que, assim como muitos são capazes de destilar veneno, também são autores de atos surpreendentes de solidariedade pelo simples fato de você também ser gay.
É uma cultura imensamente rica que deixa você escolher quais pedaços se encaixam melhor na sua personalidade.
Não estou dizendo aqui que você deve dispensar sua rede de relacionamentos heterossexuais, nada disso. Mas sim que você não pode se limitar a ela.
Tire essas máscaras e ouse ser você em voz alta
Resgate a sua identidade e revele ao mundo o que está escondido aí dentro. Sem medo, sem vergonha e sem pudores. Se aceite de maneira plena antes de buscar por alguém. Foque nos seus desejos e, acima de tudo, seja bem resolvido com eles.
Tenha orgulho de ser quem você é. Suas particularidades não te fazem inferior a ninguém. Muito pelo contrário: te enaltecem, te abrilhantam e te tornam tão especialmente único.
Seus amigos e familiares amam você. Eles não amam seu lado heterossexual ou homossexual – apenas amam você.
E se alguém não puder aceitar o simples fato de sua sexualidade ser diferente, então essa pessoa não merece sua atenção. Ninguém precisa ser homossexual para apoiar a causa. Só precisa ser humano.
Depois de “eu sou gay”, encha o peito para dizer a sua nova combinação de três palavras: “gay com orgulho”.
Vamos lá:
Tire a vergonha. Tire o medo. Tire a inadequação.
Tire essas máscaras e seja você em voz alta.
Você é incrível e o mundo precisa te conhecer. ??️?
O que vem depois?
Já imaginou se alguém dissesse que é possível melhorar a autoestima, superar as armadilhas mentais e se tornar um homem altamente irresistível?
Pois é…
Preciso dizer para você que, sim, você pode atrair o cara que você quiser.
E não importa se você é gordo, magro, feio ou bonito…
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