Tudo vai muito bem, vocês se gostam e sofrem de saudade quando não estão juntos. A vontade de ficar perto é tão grande que você já passa mais tempo na casa do boy do que na sua própria casa, ou vice-versa. Logo vem a pergunta: por que não juntar as escovas de dente e, de quebra, rachar essas contas?
Mas será que é o momento certo? Será que a relação está pronta para um passo tão importante? Será que vocês não vão mexer em time que está ganhando?
De fato, morar junto não é tão simples como passar um final de semana romântico na praia. Saiba que é só na hora de viver sob o mesmo teto que qualquer história de amor enfrenta a sua maior prova de resistência.
Por isso, antes de arrumar as malas e invadir parte do guarda-roupa dele, há algumas perguntas você que precisa fazer a si mesmo para não arruinar um relacionamento que, até então, tinha tudo para dar certo.
Confira:
#1. A quem pertence o espaço?
Uma coisa é os dois construírem, comprarem ou alugarem juntos um espaço próprio. Outra é um se mudar para a casa do outro.
Nesse último caso, se um dos dois já mora sozinho, é preciso muita conversa para analisar o quanto desse lugar poderá ser do casal. Afinal de contas, morar junto é esquecer essa história de “minha casa” e passar a falar “a nossa casa”.
O que morava antes não sentirá o seu espaço sendo “invadido”? Os dois terão direitos iguais?
Se isso não fica claro desde o início, muitos problemas podem acontecer em pouco tempo.
#2. Qual é o grau de intimidade entre vocês?
Para dividir o mesmo teto não dá para estar naquela fase cheia de vergonhas e fingimentos. É preciso haver entrega total, pois existirão momentos em que a máscara da formalidade já não terá mais espaço.
Lembre-se de que todos nós mijamos, cagamos e peidamos. Quando despertamos, acordamos com cara de joelho e cabelo bagunçado! Sem falar no bafo de gambá.
Entenda que essas são coisas humanas, inevitáveis e não devem ser motivo de constrangimento ou tabu entre o casal.
Excesso de etiqueta ou pudor certamente dá um gelo na relação que é desnecessário. Claro, não estou dizendo que um deve peidar na cara do outro ou fazer competição de arroto! Mas devem, sim, lidar com o assunto de forma natural.
#3. Que tão individualista você é?
Quando você mora junto, a maioria das escolhas passa a ser feita pensando no casal e não mais somente em você. Ou seja, se você estava morrendo de vontade de bater uma pizza com bacon, mas ele diz que preferia um filé de frango com salada, algumas vezes você vai ter que ceder e partir para o tal prato light.
Viver debaixo do mesmo texto é pensar como dois. É claro que manter um certo individualismo às vezes é bom, mas, na maioria do tempo, você já não é um só.
Se você não está disposto a, eventualmente, abrir mão das suas vontades, em breve terá problemas sérios no relacionamento.
#4. Você saberá respeitar a privacidade dele?
Pensar como dois não significa estar sempre grudado um no outro, sempre bom lembrar.
Todo relacionamento feliz deixa a porta de casa aberta para a saudade entrar. Acredite: os momentos juntos são muito mais gratificantes depois de passar um tempo separados.
Um casal que acabou de se unir tem mania de fazer tudo junto, da balada no final de semana às compras no supermercado. O hábito é saudável enquanto não prejudica a convivência, mas deve ser repensado quando um dos dois lados sentir que está sendo sufocado pela relação.
Perder totalmente a individualidade é um erro perigoso. Isso porque todo mundo precisa ter o seu próprio espaço. Você deve dedicar um tempo para os seus amigos, as suas coisas. E ele também.
Mesmo quando duas pessoas se curtem muito e estão no ápice do namoro, não devem deixar o resto da vida de lado. Em geral, os casais que vivem muito grudados enjoam facilmente um do outro. Fique atento!
#5. Como vocês vão dividir as contas?
Falar de dinheiro nunca é fácil. Seja no trabalho, com a família ou com os amigos, tudo que mexe com os cifrões traz logo um pouco de constrangimento. É chato, eu sei. Mas, se vocês vão morar juntos, não adianta fugir: inevitavelmente o assunto vai pintar entre você e o boy.
E saiba que dinheiro está por trás da maioria das separações entre casais. Por isso, antes de juntar as escovas de dente, vale discutir se vocês vão fazer a divisão das contas de maneira igualitária ou se quem ganha mais ficará responsável por uma fatia maior nos débitos.
Quem pagará o quê, como vão lidar com as despesas pessoais e o que farão com o excedente do salário são algumas das questões que devem ser postas na mesa.
Façam um planejamento financeiro, decidam qual é a melhor forma de fazer uma reserva de dinheiro, isso vai evitar brigas futuras e cobranças injustas.
No dia-a-dia, o casal pode ir, aos poucos, identificando suas características: quem é mais gastador ou poupador; quem se interessa mais por finanças; quem tolera maior risco na hora de investir etc.
O ideal é que o poupador fique responsável pela planilha de orçamento, mas sem assumir tudo sozinho! Ambos precisam participar deste controle, com base no planejamento financeiro que estabeleceram.
#6. Você está disposto a aceitar as diferenças?
Conviver sob o mesmo teto é perder um pouco do seu espaço para deixar que o outro entre nele. É abrir mão de hábitos antigos, é dormir com a televisão ligada porque ele não gosta de silêncio, é chegar em casa e guardar o sapato dentro do armário porque ele não pode ver nada fora do lugar…
É aguentar que o outro não abaixa a tampa da privada, não repõe o papel higiênico, deixa fios de cabelo pelo chão ou no boxe e, muitas vezes, nem dá descarga depois de usar o banheiro. É se deparar com realidades inesperadas em relação ao “amor da sua vida”, que se revela um ser humano, cheio de peculiaridades e defeitos.
Todo casal tem seus conflitos perpétuos, baseados nas diferenças fundamentais que existem entre as duas pessoas – diferenças entre suas personalidades, suas preferências e seu jeito de encarar o mundo. São diferenças que, infelizmente, nunca vão deixar de existir.
Por isso, você terá que se reinventar, se doar, se adaptar. Casais felizes entendem que certos atritos bobos não têm mesmo solução, e que a saída é ceder um pouco e encarar tudo com bom humor.
#7. Você está consciente de que constituirá uma união estável?
Por último, vale muitíssimo lembrar que, atualmente, duas pessoas gays que moram juntas também podem configurar união estável no Brasil.
Não há um tempo mínimo de convivência debaixo do mesmo teto: para caracterizar uma união estável é preciso que haja conhecimento público de que os dois vivem como um casal. Outro fator determinante é a dependência econômica de uma das partes ou economia conjunta do casal. Além disso, as respectivas famílias devem considerar os pombinhos em um relacionamento sério, com respeito e fidelidade recíprocos.
Em caso de término da relação, os direitos de quem vivia uma união estável são os mesmos do casamento civil. Portanto, se devidamente comprovado, tudo o que o casal adquiriu enquanto residiram juntos passa a ser partilhado meio a meio – a menos que ambos tenham assinado contrato de separação total de bens, claro.
Não tem boy para juntar as escovas de dente?
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