10 séries com temática gay que você precisa assistir

Nada melhor que ligar a televisão e dar de cara com gays, lésbicas e transgêneros, não é mesmo? E, se eles aparecerem provocando discussões e reforçando a importância da diversidade, melhor ainda!

Cada vez mais comuns nas telas de TV norte-americanas, os seriados com temática LGBT são ousados, criativos, inovadores e chegam quebrando diversos dos estereótipos do meio.

Tenho um amigo que costuma dizer que séries e filmes podem ser um santo remédio. E ele tem razão. Por mais que às vezes mexam ainda mais na nossa ferida, eles nos inspiram, nos fazem refletir e dão motivação para recomeçar do zero.

Se você está aí de bobeira, querendo ocupar o tempo e se aventurar na cultura queer, mas não sabe como fazer, veja aqui ótimas sugestões para aquele domingão sem programação.

Vocês, leitores, pediram e a gente preparou a lista das 10 melhores séries gays criadas até hoje, na nossa opinião.

Então, bora botar essa cara linda na tela contra o preconceito, mana?

Ps: Assista com moderação. Pode ser altamente viciante [risos].

#1. Queer as Folk

E a primeira da lista não poderia ser outra.

A trama original é europeia, mas foi mesmo a versão americana que veio para arrasar e fazer história. Queer as Folk mostra as aventuras de 5 jovens homossexuais, que se apaixonam, frequentam baladas gays e convivem com problemas da modernidade.

A série ainda fala dos direitos homossexuais, abordando assuntos importantes como AIDS e outras doenças. E o melhor de tudo: faz você aceitar ser quem é sem medo de ser feliz.

Muita gente diz que Queer as Folk se resume à sacanagem e pornografia, mas não é verdade. Os primeiros episódios, de fato, mostram muitas cenas de pegação e sexo, porém com o passar do tempo, você vai conhecendo os personagens, seus dramas, e a história vai te prendendo.

Por mais chocante que pareçam algumas cenas, o mérito do programa é exatamente não se reduzir a isso, trazendo o sexo como uma coisa que se encaixa no enredo, e não o contrário.

Foram 5 temporadas no total, exibidas entre dezembro de 2000 e agosto de 2005.

Tem noção do que é uma série totalmente voltada para o público homossexual ter cinco temporadas? Talvez seja por esse motivo que há quem defenda que é a melhor série gay já criada até agora.

Apesar de ser focada em cinco homens homossexuais, Queer as Folk também revela um pouco do mundo das lésbicas e trans.

#2. Looking

Considerada a filha mais nova do Queer as Folk, Looking conta a história de três amigos e suas aventuras cosmopolitas na moderna cidade de São Francisco, na Califórnia.

Qualquer semelhança com Girls não é mera coincidência, afinal, Looking estreiou com a promessa de ser a versão masculina (e gay) da série de Lena Duhan.

Mesmo unidos pela forte amizade, os personagens possuem personalidades bem diferentes. Um é mais nerd (Patrick), o outro é mais desleixado e barbudo (Augustí), já o outro (Dom)  é mais maduro e sonha em abrir seu próprio restaurante.

Cada um está, também, em um momento bem diferente de vida.

Patrick faz as vezes do geek descolado e inseguro, designer de games, de volta ao mundo da paquera online depois de descobrir, via Facebook, que seu ex está se casando. Augustin, o melhor amigo, é o personagem hipster, artista frustrado que vive o vai-não-vai de se mudar ou não com o namorado e, diga-se de passagem, os dilemas da monogamia. Dom, o mais velho, na casa dos 40, vive a famosa crise da meia idade e os dramas profissionais que a fase carrega.

Com boas doses de humor negro e aquele sarcasmo que ri das próprias desventuras cotidianas, a série investe na atribulada vida moderna e traz à tona os conflitos das redes sociais – como se Facebook, Instagram e OkCupid também fossem protagonistas.

#3. Cucumber and Banana

A série gira em torno de um homem coroa que tem um relacionamento há anos, porém nunca fez sexo com o seu namorado. Ele vive tendo fantasias com garotos mais novos e começa a surtar quando seu parceiro resolve levar um rapaz para casa para fazer um ménage.

Apesar de ter muita bizarrice na história, dá para dar uma chance para o programa. Afinal de contas, seu autor é Russell T Davies, o mesmo da nossa queridinha Queer as Folk.

Uma coisa bacana de “Cucumber and Banana” é que “Cucumber” é um seriado falando da vida desse coroa e “Banana” conta histórias complementares de outros personagens da trama.

Pela sua inovação e ousadia, merece entrar nessa lista de melhores séries gays já criadas.

#4. Please Like Me

Sabe aquele domingo tedioso, quando você quer assistir alguma coisa legal para relaxar e passar o tempo?

Pois é! Esta série australiana pode preencher esse espaço vazio na sua vida.

Please Like Me conta a história de Josh Tomas (interpretado por ele mesmo), um jovem de 21 anos que após terminar com Claire (Caitlin Stasey), sua namorada, cai na real e aceita o fato de que é gay. Mas, se você acha que cada um vai pro seu lado e segue suas vidas, está muito enganado…

Depois de muitos anos de namoro, Claire simplesmente não consegue ficar afastada da presença de Josh e os dois acabam mantendo a amizade.

Considerada pela crítica o que Looking deveria ser, a série, apesar de ser uma comédia, tem drama também e é daquele tipo que faz você rir e chorar ao mesmo tempo.

#5. Transparent

Esta sensível e bonita produção da Amazon já ganhou até o prêmio Golden Globes de melhor série nos Estados Unidos.

Tranparent uma dramédia que mostra a vida de uma família de Los Angeles com sérios problemas de relacionamento

Mort (maravilhosamente interpretada por Jeffrey Tambor) tem três filhos já adultos: Ali, Sarah e Josh. Quando ele reúne os herdeiros para falar do futuro, deixa-os abismados ao descobrirem que o assunto não era partilha dos bens ou paisagismo do quintal, e sim que o pai desejava se assumir como transgênero.

A série é sensível, engraçada e mostra o amor de todas as formas e gêneros possíveis. O elenco também é muito talentoso. Vale a pena assistir!

#6. Sense8

O foco não é LGBT, ainda que o tema seja recorrentemente tratado.

Sense8 narra a história de oito estranhos, os chamados sensates, que de repente começam a “compartilhar um cérebro coletivo”

Oito pessoas, de diferentes países, estão emocionalmente ligadas. Elas podem se comunicar, falar e sentir as emoções das outras.

Cada um dos “sensatez” é de um lado do mundo e tenta descobrir como e por que essa conexão aconteceu. Aos poucos, percebem que juntos são uma força poderosa capaz de alterar o curso de suas histórias.

Parece confuso no início, mas vale a pena acompanhar, não apenas pelo roteiro super bem amarrado, mas também pelas cenas de ação que incluem personagens gays, transexuais e lésbicas.

#7. Glee

Os musicais sempre tiveram um lugar especial na cultura gay. Com a série Glee, que narra a história de um grupo musical de uma escola americana, não poderia ser diferente.

Ambiente juvenil, relacionamentos, música e competição fazem parte da vida do grupo de cantores que sofrem bullying e encontram confiança nos amigos e professores da escola. A série retrata os jovens casais homossexuais com leveza e naturalidade, mas com a seriedade em relação ao preconceito.

Ela pode até não ser um exemplo de qualidade narrativa, entretanto, não podemos deixar de lado o fato de que, durante um tempo, esse foi o único show com personagens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.

Então, dá uma chance para os covers e para história açucarada, vai? É uma bela lição contra o preconceito para adolescentes.

Inclusive, um dos pontos altos da série estrelada por Lea Michele é mesmo a combinação certeira entre jovens de diferentes histórias e estilos, mas sem ser clichê ou forçar os estereótipos.

#8. Modern Family

A família sempre esteve retratada nas comédias norte-americanas, mas não da forma como aparece nesta série.

Modern Family traz para as telinhas o cotidiano de uma casa nada convencional, com um casal homossexual, um pai casado com uma latina bem mais jovem e uma família com “filhos problema”.

O destaque, é claro, vai para o casal de gays, formado por Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) e Cameron (Eric Stonestreet). O início da trama discorre sobre uma importante decisão do dois: adotar uma criança.

#9. Dante’s Cove

Se você gosta de suspense e terror, esta série é um prato cheio.

Dante’s Cove envolve bruxas, magia, feitiço, maldição e, de quebra, mistura a temática gay ao sobrenatural.

A bruxa Grace (Tracy Scoggins) amaldiçoa o noivo, Ambrosius (William Gregory Lee), após flagrá-lo na intimidade com o mordomo. Ele é aprisionado no porão e condenado a passar a eternidade lá. A maldição só é quebrada com o beijo de um jovem.

Mas, se essa história de bruxaria não te convenceu, como atrativos, o seriado também tem muitas cenas de homens saradíssimos, sexo e nu frontal. Fica a dica!

#10. RuPaul’s Drag Race

Nunca viu? Então desista agora dessa carreira LGBT, mana! Rsrs

Com mais de uma década de montação, de drags poderosas e de closes certos e errados, RuPaul’s Drag Race é um sucesso mundial.

Idealizado e apresentado pela famosa drag queen Ru Paul, o programa procura o carisma, singuridade, coragem e talento de um drag queen para suceder o título de “America’s Next Drag Superstar”. Inicialmente desenvolvido para a MTV americana, o reality show em pouco tempo conquistou o título de programa mais assistido do canal nos EUA.

RuPaul é o verdadeiro espírito do programa, com trocadilhos inteligentes e ótimos comentários. Mas o reality não é só engraçado ou irreverente. É também de aquecer o coração e renovar a fé na humanidade.

Apenas acompanhe a jornada dessas queens para se tornar a próxima RuPaul e tente não ficar obcecado.

Qual é a sua preferida?

Eai, qual delas é a sua preferida?

Faltou alguma na lista, na sua opinião?

Comente e participe da discussão abaixo deste post 🙂

Série, cobertor, pipoca e boy

A combinação que não tem como dar errado, não é mesmo?

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