Se for para mal chegar e já ir embora, nem quero. Se for para ter uma noite de sexo ardente e depois não lembrar meu nome, gracias, mas tô de boa sozinho. Se for para adicionar e depois bloquear, dispenso. Se for para sair uma ou duas vezes e depois nunca mais responder no WhatsApp, me faça logo um favor: nem venha, tá bom?
Já chega!
Chega de acordar numa cama vazia, desperdiçando fins de semana com quem não merece e se enganando com esse menu degustação que sempre nos deixa com fome.
Ninguém aguenta mais viver de superficialidade. De trepada casual. De coisas que terminam sem nem começar. De muito personagem para pouca história pra contar…
[~ eu falo por vocês ~]
E que fique claro: não falta homem. Falta qualidade na interação. Falta bom senso. Falta abrir os olhos para procurar o que realmente interessa, para focar no conteúdo e não só na aparência. Falta disposição para se doar, para compartilhar.
“Gosto de você, mas preciso de um tempo”, “não sei se devo”, “você se importa de não contar pra ninguém da gente?”, “vou te apresentar como amigo, tá?”, “não sei se tô pronto para um relacionamento sério”, “não é nada com você, é que eu sofri muito no relacionamento passado” e por aí vai.
Poderia fazer um artigo só com desculpas “anti envolvimento” se quisesse, tão grande é o repertório.
Mas acho que essas já são suficientes para provar que vivemos uma geração de amores vazios. De gente que é enrolada demais, que só dá desculpas, que não se aceita. Gente que nunca pode nada, que adora manter uma legião de boys por perto, que não tem a menor ideia do que tá sentindo pelo outro.
Pessoas são complicadas e, na maioria dos casos, precisariam de ajuda profissional para resolver traumas e questões que não deveriam envolver o coitado do crush.
Mas… né?
Enquanto isso, você segue aí. Vivendo nesse exercício constante de paciência, conhecendo e descartando boys na velocidade de um aplicativo.
Pense bem:
Se um cara não consegue lidar com a própria vida, muito menos incluir você no meio, mesmo mandando coisas bonitas no WhatsApp o dia inteiro, de que servem palavras? De que serve dizer que tem vontade, sem nunca tomar a atitude?
Acho que só serve para enrolar você, gato!
Pare de se iludir com caras egocêntricos demais para esse negócio de relacionamento. Que preferem deixar para o outro dia, para a outra festa ou, quem sabe, deixar para lá…
Quer um conselho?
Se não for para sentar na mesa, nem abra as portas de casa.
Busque um amor real. Um amor simples. Desses que fazem cócegas ao invés de dar dor no peito. Desses que fazem história e trazem bagagem. Desses que chegam para o jantar e ficam para o café da manhã.
E azar se não ficar para a vida inteira. Azar se durar menos tempo que o esperado.
Se der errado, já deu certo. Porque pelo menos aconteceu.