Conheça o gouinage, a nova modalidade queridinha do sexo gay

Quando você pensa em sexo, qual é o primeiro verbo que te vem à cabeça?

Comer, meter, enfiar e outras tantas outras expressões pouco delicadas que remetem à penetração, acertei?

Daí eu te pergunto: e se não existissem mais ativos no mundo? Nem passivos? Nem versáteis?

Já imaginou um sexo gay sem aquela figura estereotipada do que “come” e do que “dá”?

Seria isso possível?

[ ~ pausa enfática para reflexão ~ ]

Totalmente, querido leitor!

Para você que achou que as classificações passivo, ativo e versátil já estavam de bom tamanho, te apresento uma quarta: os gouinés.

Mas que porra é essa, Verônica?

Os gouinés são aqueles que praticam gouinage. Super esclarecedor, não é não?

Calma! Vou explicar melhor!

De maneira bem simples e direta, gouinage nada mais é do que sexo sem penetração, que pode ou não levar ao orgasmo.

Sim, mana, existe sexo de homem com homem sem pau no brioco!

Na tradução exata, gouiné seria algo como um gay “lésbico” ou um gay que faz sexo da mesma forma que as lésbicas.

A palavra francesa gouinage significa, em sentido literal, “lesbianismo”, mas não é associada exclusivamente às lésbicas…

Na França, inclusive, o gouinage é discutido como uma nova tendência. Já no Brasil, o tema é recente, mas claro que a prática é comum desde sempre. Ela só ganhou um nome phynno.

Isso tudo seria o que chamamos no senso comum de sexo preliminar. Para os adeptos, essa etapa já é o suficiente para se atingir o orgasmo.

Seria a solução para a incompatibilidade de dois ativos ou dois passivos?

Sim!

Quantas vezes você se envolveu com um cara e se decepcionou porque, sexualmente, ambos curtiam a mesma posição?

No gouinage não há ativos nem passivos, há humanos de carne e osso querendo explorar ainda mais os seus sentidos.

Falando em sentidos…

Você deve estar se perguntando: de que forma os gouinés se soltam sob os lençóis?

A gente responde!

O sexo oral é uma das práticas. Tem também o frottage (fricção em francês), que consiste no ato no esfregar um pênis no outro. A famosa briga de espadas.

Como não há penetração, não há também dor ou desconforto. Assim, se utiliza todo ato sexual para a exploração dos sentidos: o olhar, o toque e o gosto.

Não é que os adeptos abominem a ideia “do entra e sai” ou a excluam completamente, apenas sentem mais prazer envolvendo o corpo inteiro no sexo, em vez de concentrar num só tipo de atitude erótica.

E convenhamos: muitos gays têm problemas com as dores e com a higiene. E, por mais que a cultura heteronormativa impulsione, cordialmente, à necessidade do “ativo” e “passivo” na cama, muitas vezes, a penetração anal acontece com dificuldade.

Aí que entra o lado legal dos gouinés: eles transam de corpo e alma, sem preocupações.

Porque, tão importante quanto sentir a outra pessoa dentro de você, é lembrar de tocar, lamber, morder, chupar, olhar… não é mesmo?

No fim das contas, o gouinage é uma prática livre, que não tem códigos nem restrições e ainda contempla todos os ingredientes para se alcançar o gozo: o autoconhecimento e o conhecimento do corpo outro.

Você já experimentou?

Tem quem diga que a descoberta do goiunage foi como uma “segunda saída do armário”.

Pelo sim ou pelo não, que tal atualizar sua maneira de fazer sexo e explorar o olhar, o toque, o cheiro, o gosto…?

Quem sabe você não descobre aí uma nova forma de ter muito mais prazer?

E também… sabe aqueles dias em que você não está a fim de ser penetrado – ou não acha recomendável porque bateu uma feijoada no almoço (sabe como é, ninguém quer ser uma bomba relógio) –, mas, mesmo assim, está louco de tesão?

Então, a partir de agora, faça aquele biquinho de quem vai falar francês e diga para o boy:

– Gouinage?

A propósito, você está solteiro?

Então, que tal agora saber mais sobre como arrumar um namorado no menor tempo possível e evitar mais frustrações amorosas? 

Chegou a hora de conhecer a sua outra metade da laranja! Você pode se tornar irresistivelmente atraente para as os boys, desenvolvendo suas características e tomando as atitudes certas.

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