Tem gente que não troca por nada a liberdade de morar sozinho. De fato, quer maior grito de independência que cagar de porta aberta e arrotar na mesa depois de tomar aquela coca-cola esperta no jantar?
Não tem, né! Afinal de contas, a casa é sua, as regras são suas, e os incomodados que se retirem.
Agora, quando o lar-doce-lar passa a não ser somente sua propriedade, a coisa muda de figura…
Além de perder a privacidade e ter que abdicar de certos hábitos pouco compartilháveis, você ainda precisa se adequar às manias do outro.
É mesmo uma barra encontrar aquele sapato jogado na sala, a louça suja fazendo aniversário na pia e a bendita televisão ligada na hora de dormir.
Mas, vamos falar sério, morar junto tem lá as suas vantagens.
O que dizer da companhia para todas as horas, do cobertor de orelha no inverno, da neca garantida 365 dias ao ano e de se sentir amado 24 horas por dia?
Tudo isso já seriam razões suficientes para juntar as escovas de dente, mas, de acordo com estudiosos americanos, os benefícios não param por aí: casais gays que dividem o mesmo teto têm menos problemas psicológicos.
Quer dizer que morar com o boy funciona melhor que tarja preta?
Sim, mais ou menos isso!
Segundo uma recente pesquisa da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, gays que moram com o namorado têm metade da probabilidade de sofrer depressão. Além disso, aqueles que vivem com o amado são menos propensos a sofrer de ansiedade ou tentativa de suicídio, em comparação com alguém que viva sozinho.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram mais de 6 mil respostas da Pesquisa Stonewall de Saúde de homens gays e bissexuais, mapeando a saúde mental da comunidade. E os dados surpreendem!
Foi descoberto, por exemplo, que os mais jovens tendem mais ao suicídio do que os mais velhos (cerca de 6% dos gays e bissexuais até 26 anos tentaram suicídio no último ano, em comparação com apenas 1% de quem tem mais de 45 anos.)
Analisando por etnia, os números mostraram que gays e bissexuais negros tendem a tentar tirar suas vidas cinco vezes mais que homens brancos, e têm o dobro de chances de sofrerem depressão. Os asiáticos costumam desenvolver quadros depressivos com mais facilidade que os brancos, mas poucos tentam se suicidar – 50% menos que os brancos.
O Dr. Ford Hickson, professor da instituição por trás do estudo, concluiu que conforme os gays vão ficando mais velhos, aprendem a lidar com o preconceito de uma forma melhor que os mais jovens, o que explicaria os dados.
Ainda de acordo com ele, a grande variação das estatísticas mostra que muitas das desigualdades de “saúde mental” refletem as desigualdades da sociedade em si, entre brancos, negros e asiáticos.
Amor como forma de prevenção
Voltando ao principal ponto, vale destacar que os “efeitos de proteção” surgem quando você mora com um namorado, e não com um colega ou amigo. Sozinho, muito menos.
Então será que não tá na hora de sair dessa solteirice e juntar as escovas de dente com alguém?
Leia também:
[7 perguntas para fazer antes de morar junto com o boy]
Não tem boy para juntar as escovas de dente?
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Pois é…
Preciso dizer para você que, sim, você pode estar namorando mês que vem.
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